05/03/2010

Colchas em toda parte



Em todo o Brasil sempre se fez colchas de retalhos. De Norte a Sul.

Aqui  vi um exemplo bem característico de uma colcha de retalhos feita com presente para uma noiva, em Minas Gerais, onde a tradição portuguesa parece continuar mais evidente e preservada. Uma colcha simples, sem intervenção dos modismos importados. Nem melhor nem pior do que as neo-zelandezas, japonesas ou australianas. Nem mais nem menos bonita. Uma colcha característica nossa. Tudo de bom!

Cada região soma a cultura regional, trazida pelos imigrantes e deles há muitos, de várias partes do globo,  nesse nosso Brasil. Eles enriquecem a nossa cultura. Contribuem com suas experiências e tradições. Mas precisamos ter um certo cuidado para não desprezarmos o que é nosso e prestigiarmos só o que é estrangeiro. Esse vício é uma miséria. Mata mais que o cigarro porque corrompe a criatividade, a autoconfiança, o orgulho de sermos brasileiros.

Acho legal guardarmos pedacinhos de tecido das roupas que nos lembram momentos especiais da nossa vida. Não precisamos guardar a roupa toda, mas, em geral, há uma possibilidade de guardarmos uma parte do laço do vestido de nossas filhas, uma barra de blusa, de camisa, um retalho da bainha de uma saia ou de um vestido. Ou uma fronha...

Doar é preciso. A roupa - ou o tecido - precisa circular, abrigar quem necessite e possa fazer bom uso. Mas também podemos guardar, de uma ou outra, um pequeno fragmento, para formarmos, mais tarde, colchas da nossa "vida".

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